O começo...
Tal como o meu co-blogger do bureau, inicio a participação aqui no blog contando um pouco da minha história com a música. Musicalmente falando tive, até hoje, três paixões.
Tudo começou com os U2. Foi um começo tardio. Sempre gostei de música, mas nunca fui um interessado no tema. Antes disso, recordo apenas um interesse “desinteressado” nos Queen. Nada de muito original.

O primeiro concerto dos U2 em Alvalade foi um clique na minha vida. Na altura até nem era grande apreciador da banda irlandesa. Mas o espectáculo foi inesquecível e em breve estava a arranjar a discografia toda dos U2. E que discografia: do Unforgettable Fire até ao Zooropa (que inclui também The Joshua Tree, Rattle & Hum e Achtung Baby) foi, sem dúvida, o que de melhor se fez em finais da década de 80 e princípio da de 90.
A minha fidelidade aos U2 foi posta em causa quando me falaram de uma banda chamada Tindersticks. Que eu havia de gostar, pois era o meu género! E de facto, desde logo me rendi incondicionalmente aquele som melancólico, mas tão melodioso. Todos os álbuns deles são bons, mas se tivesse de destacar alguns, o homónimo Tindersticks era um deles, juntamente com Curtains e Waiting for the Moon. Com o estertor dos Tindersticks, surgiu Stuart Staples com uma (promissora) carreira a solo.
Finalmente, os Arcade Fire. Com Funeral, para mim, o melhor álbum que ouvi até hoje, a música alcançou a quase perfeição. São dez músicas todas elas boas, algumas maravilhosas. Com Neon Bibles, não foi possível atingir o mesmo patamar. Só mesmo com uma banda como os Arcade Fire é possível ficar desiludidos com este álbum. Para qualquer outra banda, seria sempre um bom álbum.

Para além disso, tenho tido alguns "flirts" ocasionais. Correndo o risco de ser injusto , não posso deixar de referir James, Cure, Radiohead, Placebo, Interpol, The Walkmen, Decemberists, Coco Rosie e Sigur Rós.
Correndo o risco de ser herege, bandas como os Smiths, Stone Roses, Joy Division, Clash, e tantas outras, que são uma influência e fonte de inspiração para todos aqueles que ouvem música mais alternativa, a mim, são-me relativamente indiferentes. Quem sabe um dia...

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