Uma boa maneira de começar a minha colaboração neste espaço será, talvez, contar toda a história da minha vida. Ou, dado que a história teria tanto de longo como de desinteressante, limitar-me-ei ao mais importante.
Nesse caso, posso dizer que a minha vida começou cerca dos 12 anos, apenas, devido ao lançamento de um álbum chamado "Trompe Le Monde". De facto, a saída de cena dos Pixies coincidiu com o despertar do meu interesse musical. Até aí tinha-me limitado a vasculhar desinteressadamente a secção de vinílicos dos meus pais, onde se incluíam Beatles, Moody Blues, Santana, Beach Boys e sei lá eu que mais.
Aliás, minto. Desde bastante pequeno, a 5ª sinfonia do Ludwig Van e as 4 Estações do Vivaldi foram companhias inseparáveis de várias tardes de tédio infantil. Sabia-as religiosamente, e obrigava os meus companheiros de brincadeira a ouvi-las enquanto brincávamos, provavelmente às escondidas, ou qualquer coisa do género. Além disso, tinha uma cassete gravada com um Jackpot 80 e tal, por causa da música Woodpecker From Space, e que tinha, entre outras coisas, o tema principal do filme Ghostbusters e, principalmente, Frankie Goes to Hollywood. Mas o interesse pela música era ainda uma coisa latente, e portanto acho que se pode fazer fast forward para o ano de 1991, mais coisa menos coisa.
Tardes infindáveis em almoços de família têm destas coisas, e quando eram em casa dos meus primos mais velhos tinham a vantagem acrescida de horas e horas de busca incessante entre a sua invejável colecção musical. Um dia levei-lhes uma cassete, na qual gravaram o Trompe Le Monde (directamente do seu vinil acabado de comprar) no lado A, e o Rock Radioactivo dos Mata-Ratos no lado B. E foi assim que tudo começou, com um álbum que é, ainda, um dos meus álbuns preferidos, e com outro que... bem... talvez explique qualquer coisa sobre o meu gosto pelo punk.
O meu súbito interesse por estas coisas da música teve dois pontos de contacto importantes, os meus primos, que já referi, e o meu tio. E apesar de a minha primeira cassete (OK, segunda, mas a outra não conta) ter sido gravada pelos meus primos, a música que o meu tio me passava teve um pouco de primazia nos primeiros tempos. E os gostos dele eram um bocadinho mais pesados. Então, junto com a minha cassete de Pixies, apareceram cassetes de Faith No More, Metallica, AC/DC, Guns N' Roses, Megadeth (eu sei, eu sei), mas também Velvet Underground. Aos gostos mais eclécticos dos meus primos, juntava-se o rock puro e duro, e a partir daí nada seria como dantes. Sabia os álbuns, as músicas e as letras de cor.
Nesse caso, posso dizer que a minha vida começou cerca dos 12 anos, apenas, devido ao lançamento de um álbum chamado "Trompe Le Monde". De facto, a saída de cena dos Pixies coincidiu com o despertar do meu interesse musical. Até aí tinha-me limitado a vasculhar desinteressadamente a secção de vinílicos dos meus pais, onde se incluíam Beatles, Moody Blues, Santana, Beach Boys e sei lá eu que mais.
Aliás, minto. Desde bastante pequeno, a 5ª sinfonia do Ludwig Van e as 4 Estações do Vivaldi foram companhias inseparáveis de várias tardes de tédio infantil. Sabia-as religiosamente, e obrigava os meus companheiros de brincadeira a ouvi-las enquanto brincávamos, provavelmente às escondidas, ou qualquer coisa do género. Além disso, tinha uma cassete gravada com um Jackpot 80 e tal, por causa da música Woodpecker From Space, e que tinha, entre outras coisas, o tema principal do filme Ghostbusters e, principalmente, Frankie Goes to Hollywood. Mas o interesse pela música era ainda uma coisa latente, e portanto acho que se pode fazer fast forward para o ano de 1991, mais coisa menos coisa.
Tardes infindáveis em almoços de família têm destas coisas, e quando eram em casa dos meus primos mais velhos tinham a vantagem acrescida de horas e horas de busca incessante entre a sua invejável colecção musical. Um dia levei-lhes uma cassete, na qual gravaram o Trompe Le Monde (directamente do seu vinil acabado de comprar) no lado A, e o Rock Radioactivo dos Mata-Ratos no lado B. E foi assim que tudo começou, com um álbum que é, ainda, um dos meus álbuns preferidos, e com outro que... bem... talvez explique qualquer coisa sobre o meu gosto pelo punk.
O meu súbito interesse por estas coisas da música teve dois pontos de contacto importantes, os meus primos, que já referi, e o meu tio. E apesar de a minha primeira cassete (OK, segunda, mas a outra não conta) ter sido gravada pelos meus primos, a música que o meu tio me passava teve um pouco de primazia nos primeiros tempos. E os gostos dele eram um bocadinho mais pesados. Então, junto com a minha cassete de Pixies, apareceram cassetes de Faith No More, Metallica, AC/DC, Guns N' Roses, Megadeth (eu sei, eu sei), mas também Velvet Underground. Aos gostos mais eclécticos dos meus primos, juntava-se o rock puro e duro, e a partir daí nada seria como dantes. Sabia os álbuns, as músicas e as letras de cor.
"It's the beginning of a new age"

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